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Com a sabedoria se edifica a casa, e com a inteligência ela se firma. Provérbios 24.3

terça-feira, 4 de setembro de 2012

GEPACNET - DOCUMENTÁRIO: AVIVAMENTO NAS ILHAS FIJI – ONLINE

Muitos viram o documentário "Ruja o mar", de George Otis Jr., que narra a história de um recente e tremendo avivamento nas Ilhas Fiji, no oceano pacífico.
Esse avivamento, gerado de um movimento interdenominacional de oração proposto por um pastor metodista, impressiona por ter atingido os mais altos representantes do país, que de forma corajosa chegaram a proclamar o arrependimento de pecados entranhados na cultura, tais como a feitiçaria, o canibalismo e a violência étnica.
Só para ilustrar, em 08/07/2001, numa cerimônia pública realizada no Albert Park e perante dez mil pessoas, o Primeiro-Ministro Laisenia Qarase declarou: "Nossos esforços na construção deste país chegará a nada, se não forem firmemente enraizada no amor e temor de Deus. Peço-lhe que me perdoe pelas vezes que eu tenho sido negligente e frio no meu relacionamento com Ele. Com sua orientação, Senhor, este pecador vai renovar-se; vai encontrar um novo propósito na busca de sua vontade. Senhor, eu imploro a você, novamente, perdoar-me, para me salvar, para capturar o meu coração e segurar minha mão. Eu o respeito como o Rei dos Reis".
Esse evento também foi o nascimento da Associação das Igrejas Cristãs em Fiji (ACCF), cujos objetivos foram: unir todas as igrejas; colocar o caminho do amor em prática; estabelecer líderes tementes a Deus e promover a reconciliação entre os fijianos (etnia dominante) e os indianos, proporcionando paz e prosperidade para a pátria. Pelo que temos notícia, essas metas foram substancialmente alcançadas nos cinco anos seguintes, com reflexos no desenvolvimento social e econômico da nação.
O que a maioria não sabe são os fatos subsequentes:
Em janeiro de 2006, a ACCF pediu ao Governo que adotasse regras para restringir a chegada de novos grupos cristãos, queixando-se de que, num país com pouco menos de um milhão de habitantes, existiam mais de 1.200 novos grupos fora do âmbito da entidade (a Constituição Fijiana de 1997, em seu art. 35, reconhece a liberdade religiosa, desobrigando as comunidades de se registrarem).
Entre 2006 e 2007, ocorreram pelo menos quarenta invasões e danos em templos de várias religiões, mas principalmente contra os hindus, que usam ocasionalmente estes incidentes para protestar contra o que chamam a "intolerância religiosa" dos cristãos.
Em dezembro de 2006, o general Frank Bainimarama deu um golpe de estado e depôs o governo do primeiro-ministro Qarase. Austrália e Nova Zelândia protestaram contra o golpe, sendo que o governo neozelandês anunciou sanções contra Fiji. Em 1º de setembro de 2009, o país foi expulso da Comunidade das Nações.
Extraio duas lições da experiência das Ilhas Fiji:
1) Um reavivamento capaz de conduzir o Corpo de Cristo à unidade somente eclodirá a partir de um movimento de ORAÇÃO que envolva as lideranças das igrejas locais. A resposta não está em estruturas centralizadoras (como foi o caso da ACCF) nem na adoção de um radicalismo antidenominacional (veja que o reavivamento aconteceu por iniciativa de um pastor metodista). Ao orarem juntos, os pastores passam a se amar, e o amor é o fundamento da unidade (Efésios 4.1-3).
2) Deus é um Deus também da política. Mas, para isso, Ele precisa reinar de fato, tanto sobre a vida do governante quanto sobre o país. Um político cristão deve colocar Deus como Senhor da nação (Sl 144.15), para que Ele REINE e o homem público seja apenas um INSTRUMENTO. Para um político cristão, a Bíblia deve ser a regra de prática da política e a Constituição deve, se for o caso, ficar em segundo plano. Não dá para um cristão ser político e achar que Deus não se mete nisso (Sl 94.20). Jesus Cristo é o Rei dos Reis e, então, também deve ser o Presidente dos Presidentes e o Deputado dos Deputados.
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