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Com a sabedoria se edifica a casa, e com a inteligência ela se firma. Provérbios 24.3

sábado, 8 de outubro de 2011

GepacnetLivrosDigitalizados: TODAS AS PARÁBOLAS DA BÍBLIA - AUTOR: HERBERT LOCKYER

INTRODUÇÃO
E
m todo o âmbito literário não há livro mais rico em material alegóri­co e em parábolas do que a Bíblia. Onde, por exemplo, podemos encon­trar parábolas, emblemas ou figuras de linguagem comparáveis àquelas que os grandes profetas da antigüi­dade —dentre os quais Jesus, o mai­or de todos eles— empregavam quando discursavam aos de sua épo­ca? Sabendo do poder e do fascínio da linguagem pictórica, usavam esse recurso para aumentar o efeito de seu ministério oral. Como descobri­remos em nosso estudo sobre as pa­rábolas da Bíblia, especialmente as transmitidas pelo Senhor Jesus, ve­remos que são o mais perfeito exem­plo de linguagem figurada para mos­trar e reforçar as verdades divinas.
Em outro livro meu, All the miracles of the Bible [Todos os mila­gres da Bíblia], tratamos das dife­renças entre milagres —parábolas em ação— e parábolas —milagres em palavras. Nada há de miraculoso nas parábolas, que, na maior parte, são naturais e indispensáveis, cha­mando a atenção para a graça e para o juízo. Os milagres manifestam po­der e misericórdia. Westcott, no es­tudo The gospels [Os evangelhos], afirma que a parábola e o milagre "são perfeitamente correlatos entre si; na parábola, vemos a personali­dade e o poder do Grande Obreiro; no milagre, a ação geral e constante da Obra [...] naquela, somos levados a admirar as múltiplas formas da Providência e neste, a reconhecer a instrução vinda do Universo".
No debate acerca dos vários as­pectos do desenvolvimento e da demonstração do método parabólico encontrado na Bíblia, é interessan­te observar quantos escritores do assunto mencionam, de forma elogiosa, a abrangente pesquisa de Trench em seu Notes on the parables [Anotações sobre as parábolas]. O dr. Gordon Lang, por exemplo, no "Pre­fácio" do seu livro esclarecedor The parables of Jesus [As parábolas de Jesus], afirma que o trabalho do dr. Trench foi o único que ele consultou ao preparar a sua obra. "Seria sim­plesmente um atrevimento tentar escrever alguma coisa sobre as pa­rábolas", diz o dr. Lang, "sem a ori­entação que advém da perícia e da grande percepção do dr. Trench". Outros estudiosos de parábolas, en­tre os quais me incluo, são unânimes em reconhecer que devem muito ao dr. Trench. Para orientar pregado­res e estudiosos, apresentamos a se­guir uma indispensável introdução que trata dos mais variados aspec­tos da parábola.
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